Os motivos para o rubbernecking
Os especialistas apontam como principal causa deste fenómeno, algo bastante simples: a natureza humana.
A curiosidade pelo perigo é algo inato ao ser humano e desperta no nosso cérebro mecanismos similares a atividades radicais, com a sensação de adrenalina.
Depois há ainda outro fenómeno: preocupação.
Apesar de muitas vezes as equipas de socorro já estarem no local, há pessoas que querem confirmar o estado dos passageiros.
Quando não há vítimas a lamentar, as atenções focam-se noutro objeto: os veículos.
Em Portugal — ainda que de forma menos científica — também foi adoptado um nome para esse fenómeno.
Os portugueses chamam estes condutores de «orçamentistas».
Numa fração de segundos medem os estragos e ditam a sua sentença: é perda total ou dá para arranjar.
Seja como for, por curiosidade ou preocupação, não há desculpa para parar ou abrandar mais do que o estritamente necessário.
A menos que seja para prestar auxílio em casos muitos específicos previstos na lei portuguesa.
Fora estes casos, a recomendação das autoridades é clara: abrandar para ver um acidente é perigoso, desaconselhado e potencialmente perigoso.
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