Puplicidade


terça-feira, 30 de abril de 2024

Aplicação denuncia estacionamentos e permite passar multas sem a polícia ter de ir ao local

 


Aplicação denuncia estacionamentos e permite passar multas sem a polícia ter de ir ao local



Já foram feitas mais de 15 mil denúncias de estacionamentos ilegais através da aplicação “Denúncia de Estacionamento” em seis anos. A app permite que a polícia passe multas sem ter de ir ao local.


Desde 2017, a aplicação “Denúncia de Estacionamento” tem facilitado a denúncia de estacionamentos ilegais em Portugal, acumulando mais de 15 mil denúncias em seis anos.

O sistema foi desenvolvido por João Pimentel Ferreira, engenheiro eletrotécnico, com o objetivo de combater o estacionamento ilegal que bloqueia os passeios e afeta especialmente pessoas com mobilidade reduzida.

A aplicação permite aos utilizadores compilar um email com fotos, preferencialmente com a matrícula visível, e explicações sobre a infração em causa.

A app regista todos os dados precisos para que a denúncia tenha validade legal, como a morada, data e hora, que são enviados para autoridades. 

As informações são transmitidas através da app, mas enviadas por email, garantindo que apenas as autoridades têm acesso à identidade do denunciante.

Inicialmente, a app requeria que os dados fossem inseridos manualmente e que o denunciante se deslocasse à esquadra para confirmar a denúncia. 

Atualmente, o processo já é totalmente automatizado e utiliza a chave móvel digital do utilizador para autenticar a identidade, eliminando a necessidade de deslocações.

A “Denúncia de Estacionamento” já foi descarregada 50 mil vezes e está disponível tanto para iOS como para Android.

As denúncias são enviadas através de email diretamente do telefone do utilizador para as autoridades indicadas, como a PSP, GNR ou polícia municipal, dependendo da localização da infração.

 A PSP confirma a recepção das denúncias e pode avançar com um processo de contraordenação com base nas mesmas.

O criador da app tentou oferecer a tecnologia pro bono à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), mas o acordo não se concretizou. 

Apesar das tentativas de colaboração com os municípios, Ferreira descreveu o desafio como “hercúleo” e não prosseguiu com esses esforços.










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