Puplicidade


terça-feira, 19 de novembro de 2024

13 comportamentos de risco na estrada

 

Civismo, respeito e cumprimento das regras do código

 precisam-se


As regras, avisos e ameaças de multas são do conhecimento de todos e são transmitidos pelas autoridades à exaustão. 

No entanto, todos os dias é possível observar os mais variados comportamentos de risco na estrada, em desrespeito pelas regras do código, condutores, peões e ambiente.

Reunimos alguns exemplos frequentes de comportamentos de risco na estrada, muitos de fácil solução.

 Basta haver mais civismo e cumprimento das regras.


12 exemplos de comportamentos de risco na estrada


Telemóvel e auriculares: toda a atenção é pouca

Todos sabemos como é importante atender aquela chamada ou responder àquela mensagem. 

E que é igualmente importante deixar um “gosto” na publicação da amiga ou comentar a última polémica das redes sociais.

 Mas mais importante é manter a atenção onde ela deve estar: na estrada, sem pôr em risco a sua vida e a dos outros. 

A utilização do telemóvel aumenta em 4 vezes a probabilidade de ocorrência de acidentes. 

E a troca de mensagens aumenta esta probabilidade 23 vezes! Se utiliza auriculares para ouvir música ou falar ao telefone, mesmo que esteja a utilizar apenas um, como permite a lei, vai estar a perder muitos dos sons que importa receber. 

Lembre-se que a mesma atenção que presta ao telemóvel é a mesma que retira à condução.


Vias de trânsito: o péssimo hábito de seguir pela esquerda ou no meio

Quantas vezes observamos veículos que conduzem "esquecidos" na via mais à esquerda ou na via do meio? E quantas vezes vemos outros veículos que aproveitam o facto e ultrapassam pela direita ?

 Talvez persista a ideia de que a via de trânsito mais à direita é apropriada para os veículos pesados ou muito lentos.

 Será isso? 

Será distração ?

 Será esquecimento ? 

Será receio ? 

O que é certo é que muitos condutores esquecem a simplicidade da lei: a condução faz-se sempre pela direita, exceto para ultrapassar ou mudar de direção. 

Esta é a regra, cumpra-a.


Rotundas: problemas à saída e à entrada

Primeiro grande problema: as saídas repentinas a partir do centro ou das faixas mais à esquerda diretamente para a saída. 

Muitas vezes sem a devida e atempada sinalização. 

Segundo grande problema: entrar na rotunda como se de uma reta se tratasse.

 Lembre-se que ao chegar a uma rotunda deve ceder passagem aos veículos que nela circulem. 

E que de acordo com as alterações ao Código da Estrada, passou a ser proibida a circulação pela via mais à direita, salvo se se pretender sair da rotunda na saída imediatamente a seguir.


Arremesso de objetos: o cinzeiro continua a ser enfeite

O arremesso de objetos, como cigarros (e respetivas embalagens) é perigoso para os outros (especialmente para motociclistas) e perigoso para o ambiente, sendo causa de fogos e de poluição. 

Mas não são só as beatas de cigarros. 

São garrafas, latas, papéis e os mais diversos objetos. 

O cinzeiro despeja-se em recipientes adequados, bem como o restante lixo produzido no interior do carro. Nunca na estrada ou enquanto o semáforo está vermelho.


Sinalização de manobras: quem vem atrás que adivinhe

A ausência atempada de sinalização por parte dos condutores deixa na incerteza e pode surpreender pela negativa quem segue atrás e à sua volta. 

Os indicadores de direção – os “piscas” – estão lá para serem usados, na frequência necessária e sempre que se justificarem. 

Neste caso, é melhor pecar por excesso do que por ausência.


Faróis: entre o excesso e a falta

Quantas vezes nos deparamos com os faróis médios de quem circula em sentido contrário mal regulados, em aparente função de máximos ? 

Este é um comportamento altamente perigoso, que contribui para “cegar”, encandear e desorientar o trânsito que recebe tamanha intensidade de luz. 

Verifique com frequência as luzes do seu veículo, não se esquecendo das luzes traseiras, ainda mais negligenciadas porque, simplesmente, estão lá atrás e nem se dá por elas.


Falta de manutenção: o pingar contínuo de óleo

Oléo e mais óleo. Perigo, atrás de perigo. 

Os traços, poças e acumulação de óleo junto de locais de paragem (semáforos, cruzamentos, passadeiras, estacionamentos, etc.), bem como em locais com inclinações (subidas, rotundas, lombas…) são testemunhos do perigo que representam para o veículo e condutor que os produz, bem como para os outros, com as inevitáveis perdas de aderência, derrapagens e acidentes. 

Aqui, e mais uma vez, o elo mais fraco reside nas duas rodas: motociclistas e ciclistas. 

Mantenha o seu carro ou moto em perfeitas condições de circulação. 

Todos agradecem.


Espelhos retrovisores: eles existem e são úteis !

Todos os veículos incluem espelhos retrovisores.

 Trata-se de um equipamento essencial e extremamente útil que, muitas vezes, é esquecido ou mal utilizado. 

Basta olhar para eles frequentemente, especialmente em mudanças de direção e manobras diversas.

 Também são muito úteis para que o condutor mantenha uma perceção constante do espaço ao redor do seu veículo, assim como da presença dos restantes veículos.

 Não se esqueça deles, de os orientar convenientemente e de os substituir sempre que se partem ou oxidam. Em resumo: olhe por eles e olhe para eles.


Ao volante: mãos em tudo, menos no volante

s mãos devem estar sempre no volante. Infelizmente, são demasiadas as vezes que também passeiam por outros fortes concorrentes de atenção, como o telemóvel, os cigarros, a comida, o GPS, o rádio, o retocar da maquilhagem e outras distrações que põem em risco a segurança de todos. 1 em cada 10 acidentes são provocados por distrações ao volante.

 Por isso, concentre-se sempre na condução e na segurança - sua e dos outros.


Estacionar e parar: "fica já aqui!"

Um dos exemplos mais habituais de infração, de falta de civismo e de respeito, especialmente nas grandes cidades. Nos passeios, nas passadeiras, nos locais destinados a transportes coletivos ou a outros veículos, em segunda ou até terceira fila, tudo é possível porque “vou só ali e já venho”. 

Um comportamento tão habitual que, infelizmente, chega a passar quase despercebido.


Motos: toda a liberdade, mas nem sempre com todo o equipamento

T-shirt, calções, chinelos são a opção errada. 

Hoje em dia, a oferta de equipamento está perfeitamente adequada a cada estação (esteja calor, frio, chuva ou vento) e para cada tipo de utilização (para a cidade, grandes viagens, em estrada e fora dela). Portanto, não há desculpas. 

A utilização de capacete, luvas e vestuário completo, específico, resistente e com materiais refletores oferece mais segurança, proteção, conforto e tranquilidade.  


Álcool: demasiadas vezes a bordo

Um velho problema e, infelizmente, demasiadas vezes presente a bordo de muitos veículos.

 Nunca é demais lembrar: se conduzir, não beba. Repetimos: se conduzir, não beba.


Civismo: as boas tradições não se devem perder

Por fim, o civismo.

 Um conceito vasto e complexo que não abunda na estrada e que abarca todos os casos que vimos anteriormente. 

Na sua base, são exemplos que estão mais ou menos relacionados com atitudes e cultura. Infelizmente, exacerbados pela própria presença do volante, todos estes casos dão origem a muitos comportamentos que são dispensados. 

A calma, o respeito e a partilha civilizada das vias públicas é essencial para evitar muitos comportamentos que apenas produzem manobras perigosas e eventuais acidentes.